Só no Novo Banco, a procura pela linha de crédito de €200 milhões, que já existe para apoiar pequenas e médias empresas com problemas de tesouraria, foi de quase €300 milhões. Só que aquele teto de €200 milhões era para a procura em todas as instituições de crédito e não apenas num banco. Ou seja, o limite é claramente insuficiente. A procura elevada por esta linha acompanha o lançamento de quatro outras linhas de crédito de €3 mil milhões, que já foram aprovadas no fim de semana pela Comissão Europeia. Falta o dinheiro chegar agora às empresas.
O Estado vai garantir 90% das linhas, havendo depois uma contragarantia de 100% por parte de sociedades de garantia mútua. Mas nem tudo é perfeito. O custo para os beneficiários destas linhas — bonificadas e abaixo do custo de mercado para o momento económico vulnerável — poderá ascender a um juro de 3% com as comissões bancárias e de garantia. Os spreads bancários oscilarão entre 1% e 1,5%, como já tinha sido anunciado pelo Governo. Isto quando o regulador europeu (EBA) pediu para os bancos terem cuidado nos encargos inesperados que colocam aos clientes.
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