Prognósticos? Só no final do jogo. As palavras são de um antigo jogador de futebol e encaixam como uma luva na posição de muitos economistas sobre o impacto do coronavírus. Mesmo assim, há quem arrisque previsões. Foi o caso, esta semana, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), que reviu em baixa as suas projeções de crescimento.
Para Portugal não foram divulgados números. Mas assumindo um impacto da ordem do avançado para a zona euro, isso significa que o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2020 vai ser o mais fraco desde 2014, ano em que a troika saiu do país.
“O impacto é de difícil quantificação e depende de vários fatores, nomeadamente a duração dos efeitos adversos”, considera Rui Constantino, economista chefe do banco Santander em Portugal. Contudo, “a revisão pela OCDE, com um impacto adverso de 0,3 pontos percentuais no cenário para a zona euro em 2020, é um ponto de partida”, defende.
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