Crise ou não crise no horizonte, voltou a ser a questão shakespeariana que atormenta os economistas. Até há uma semana, o sentimento generalizado era que o choque em curso provocado por um vírus desconhecido vindo de um morcego num mercado na China seria passageiro e limitado. Esta semana tudo mudou e a previsão desdramatizada do Fundo Monetário Internacional (FMI) no domingo passado na reunião do G20 em Riade começou a ruir sobretudo depois do surto no norte de Itália.
Para a zona euro, o que se passar no mundo é crucial. O espaço da moeda única é o maior bloco no comércio internacional, registando um excedente de €23,1 mil milhões em dezembro passado, e contando com quatro das dez principais economias exportadoras do mundo. Duas dessas economias, a Alemanha e a Itália, são dois elos fracos da economia mundial, com previsões de crescimento em 2020 entre as três mais fracas, se incluirmos o Japão.
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