Dourada e robalo. São estes os peixes que o grupo Jerónimo Martins já produz em Portugal e em Espanha em regime de aquacultura. Na calha continua a estar a produção de salmão ao largo de Aveiro. Pedro Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, fez na semana passada, durante a apresentação dos resultados de 2019, o ponto de situação relativamente a este projeto-piloto do salmão. E disse que há uma notícia boa e outra menos boa. A boa é que “o salmão cresce nas águas portuguesas” e “tem um crescimento sustentável do ponto de vista financeiro para o consumo”.

Mas nem tudo tem sido fácil. “O que não correu tão bem é que ainda não conseguimos acertar com a gaiola certa para os peixes estarem em alto-mar e para lidar com as tempestades”, afirmou Pedro Soares dos Santos, explicando que as duas gaiolas que usaram “tiveram alguns azares. Não as perdemos, mas não correu tão bem como esperávamos”. Por isso, e atendendo a que economicamente faz sentido produzir salmão em Portugal, é uma questão de “afinar” a estrutura onde os peixes são colocados.

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