O impacto negativo do coronavírus chinês continua a sentir-se pela sexta sessão consecutiva nos mercados. Novos sinais de pânico surgiram nos mercados.
No mercado de matérias-primas, o preço do barril de petróleo de Brent (referência europeia) já caiu esta quinta-feira para 51,88 dólares, um mínimo desde agosto de 2017. Nas últimas cinco sessões, desde que o choque global do coronavírus de Wuhan se começou a fazer sentir, a cotação do Brent já desceu 12%.
Nos Estados Unidos, no mercado secundário da dívida pública, os juros (yields) dos títulos norte-americanos a 10 anos desceram esta quinta-feira para 1,289%, um novo mínimo histórico, depois de na quarta-feira terem caído para 1,307%, um nível jamais registado, abaixo do mínimo histórico anterior de 1,321% registado em julho de 2016.
No mercado de ações, a Ásia fechou esta quinta-feira com quedas generalizadas, com exceção das bolsas chinesas de Zangai, Shenzhen e Hong Kong, que mantêm uma trajetória positiva alimentadas pela perspetiva que a epidemia poderá ser dada como controlada em abril e pelos dados vindos do terreno económico onde 97% das 500 maiores empresas industriais chinesas já regressaram à atividade. As praças de Jacarta e de Tóquio lideraram as quedas: 2,7% para o índice IDX indonésio e 2,1% para o Nikkei 225, o principal índice japonês.
As bolsas europeias abriram no vermelho esta quinta-feira, depois de terem subido ligeiramente no dia anterior. Bruxelas, Estocolmo e Milão lideram as descidas com recuos de 2%. Em Lisboa, o PSI 20, está a perder 1,1%