Economia

COVID-19. Bolsas europeias fecham no vermelho pela quarta sessão consecutiva

As praças europeias voltaram a fechar em queda esta terça-feira de Carnaval em virtude do pânico financeiro face ao coronavírus de Wuhan. O índice das 50 cotadas mais importantes da zona euro acumula uma queda de quase 8% desde dia 20. PSI 20, em Lisboa, perdeu quase 7% nas últimas quatro sessões

Europa Press News

As bolsas europeias fecharam esta terça-feira de Carnaval no vermelho, com o índice Eurostoxx 50 - das cinquenta principais cotadas da zona euro - a cair 2,1%.

As praças do Velho Continente estão a fechar no vermelho há quatro sessões consecutivas. O Eurostoxx 50 acumula um recuo de 7,8% desde 20 de fevereiro. A pior sessão registou-se na segunda-feira com este índice a perder 4%.

Nestas quatro sessões da maré vermelha provocada pela expansão global do COVID-19 (designação técnica do coronavírus surgido em Wuhan, na China, em dezembro), a bolsa europeia que registou a maior queda foi a de Milão, com uma perda acumulada de 9,7%. Itália está a ser o principal foco da epidemia na Europa e é a economia mais frágil da União Europeia. Segue-se a bolsa de Atenas com um recuo de 9%.

Em Lisboa, o PSI 20 perdeu 2,28% esta terça-feira, sendo a quarta maior queda na Europa, depois do WIG 20 em Varsóvia (-2,8%), do Ibex 35 em Madrid (-2,45%) e do ATX em Viena (-2,3%). A queda acumulada do PSI 20 nas últimas quatro sessões é de 6,7%.

O risco de um surto em Espanha assustou esta terça-feira os investidores na bolsa de Madrid, depois das quarentenas impostas a 25 pessoas em Barcelona e aos hóspedes de um hotel em Tenerife, nas Canárias.

Em Nova Iorque, os índices bolsistas deslizam esta terça-feira mais de 1%, depois de uma queda de mais de 3% no dia anterior.

No mercado das matérias-primas, o preço do barril de petróleo de Brent (a referência europeia) desceu esta terça-feira para 55 dólares, uma queda de 2%. Desde início do ano já caiu 16,5%.