Economia

Sonangol mantém-se firme no capital do BCP

Miguel Maya e Nuno Amado trouxeram boas notícias do segundo maior acionista do BCP, a Sonangol. A petrolífera reafirma o interesse e a permanência no capital do BCP

O presidentes da Sonangol, Gaspar Martins, o chairman do BCP, Nuno Amado, e o presidente executivo do banco, Miguel Maya estiveram a semana passada em Luanda. O encontro decorreu, como refere o BCP em comunicado enviado às redações, dia 16 e enquadra-se no âmbito de reuniões regulares entre as duas entidades. E da sua conclusão resultou que "a administração da Sonangol reafirmou o interesse do acionista no investimento realizado e na permanência como acionista de referência do Millennium bcp", revela o banco liderado por Miguel Maya.

Na dita reunião, que o BCP decidiu divulgar "foram analisados os resultados e a atividade desenvolvida no primeiro semestre de 2019, bem como as metas definidas no Plano Estratégico do Millennium bcp para o período 2018-2021, focado no crescimento sustentado e na rendibilidade".

Assuntos normais que são tema entre acionistas de referência e que, neste caso, servem também para afastar eventuais noticias sobre a saída ou redução do capital do BCP por parte do segundo maior acionista do banco privado português, controlado maioritariamente por acionistas estrangeiros.

A Sonangol, recorde-se, tem 19,5% do BCP, depois da Fosun, maior acionista com 27%, segundo dados do BCP relativos a junho de 2019. O fundo Black Rock tem 3,99% e a EDP tem 2%. Nas mãos destes quatro acionistas estão 52% do capital social do BCP.

Presentes na reunião estiveram também os administradores executivos da Sonangol, Baltazar Miguel, Osvaldo Macaia, Jorge Vinhas e Luís Maria.