Depois de dois funcionários do Goldman Sachs terem sido acusados nos últimos 18 meses de crimes relacionados com a divulgação de informação confidencial a clientes do banco, um terceiro funcionário foi acusado do crime de uso indevido de informação privilegiada.
Bryan Cohen, vice-presidente do departamento de consumidores e retalhistas do banco de investimentos, foi acusado de tirar proveito de um esquema que gerou alegadamente 2,6 milhões do dólares (cerca de 2,3 milhões de euros) em lucros ilegais, de acordo com os registos de tribunal obtidos por vários meios de comunicação norte-americanos.
De acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC, entidade que regula o mercado de bolsa nos EUA), o vice-presidente revelou informações confidenciais em troca de dinheiro. Foi detido na sexta-feira passada e ouvido num tribunal de Nova Iorque, tendo sido posteriormente libertado mediante o pagamento de uma fiança, refere a Reuters. Um cidadão grego e proprietário de um restaurante, George Nikas, também foi acusado pela SEC devido ao envolvimento no esquema.
De acordo com um porta-voz do Goldman Sachs, o banco de investimentos estará a colaborar com as autoridades e condena “este alegado comportamento” do vice-presidente. É a terceira vez, nos últimos 18 meses, que um funcionário do banco é acusado de divulgar informação privilegiada em troca de dinheiro. Em junho deste ano, um funcionário foi condenado a três anos de prisão por esse crime, de que também se declarou culpado um analista do banco no ano passado.