A moeda virtual e infraestrutura financeira mais polémicas do momento não estão a ter vida fácil. Além de enfrentar uma resistência cada vez maior por parte de políticos e reguladores, a Libra depara-se agora com a hesitação de alguns dos seus membros fundadores. Pelo menos dois dos apoiantes iniciais da Associação Libra estão a considerar retirar-se, noticia o “Financial Times”. E um terceiro mostra-se relutante em apoiar publicamente o projeto por receios de atrair a atenção das entidades que supervisionam o seu negócio.
Apesar disso, a Associação impulsionada pelo Facebook para desenvolver a infraestrutura financeira e gerir a reserva de ativos na qual a criptomoeda vai assentar continua a apresentar 2020 como horizonte temporal para o lançamento. “Queremos ter mais de 100 membros quando lançarmos a Libra no próximo ano”, afirmou esta semana em Londres Bertrand Perez, num encontro com jornalistas no qual o Expresso participou. A organização independente sem fins lucrativos com sede em Genebra, na Suíça, quer assim adicionar “membros de diversas geografias e sectores” aos 28 fundadores que atualmente tem — entre os quais estão instituições académicas, organizações internacionais e sem fins lucrativos e empresas de diversos sectores, como Mastercard, Visa, eBay, Uber, Spotify, Vodafone e a luso-britânica Farfetch.
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