O banco público, liderado por Paulo Macedo, teve um resultado mais robusto nos primeiros seis meses do ano, do que aquele que tinha reportado a 30 de julho, como já se tinha antecipado.
Somou lucros de 417,5 milhões de euros, um valor que foi revisto em alta devido à venda do banco em Espanha e que consta agora do relatório e contas da Caixa enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, na última sexta-feira, 27 de setembro.
Este aumento corresponde a uma subida de 115% face aos lucros registados no primeiro semestre de 2018, os quais ascenderam a 223 milhões de euros.
E deve-se ainda ao facto de o Banco Central Europeu ter, em setembro, dado luz verde à venda já anunciada, que deverá estar concluída em outubro.
" O impacto da valorização desta participação (99,79%) com referência a 30 de junho de 2019 foi positivo em 135 milhões de euros no resultado líquido consolidado do período e nos capitais próprios consolidados da CGD", diz o relatório.
Esta revisão, foi por isso comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no relatório e contas semestral da Caixa. Assim, como a declaração de não oposição à venda por parte do BCE, esperando-se que esta esteja concluída em outubro.