As bolsas à escala mundial registaram na segunda-feira a pior sessão do ano, com uma quebra do índice mundial MSCI de 2,5%. Este índice regista quedas há seis sessões consecutivas. Desde 29 de julho já recuou 5,7%.
O rombo desta segunda-feira regista-se depois do novo 'choque Tump' impondo a partir de 1 de setembro taxas de 10% sobre todas as importações oriundas da China que ainda não tinham sido abrangidas pela guerra comercial. As medidas protecionistas dos EUA abrangem, agora, virtualmente todas as exportações chinesas. O grupo dos mercados emergentes e as bolsas dos EUA registaram esta segunda-feira as maiores quedas nos índices MSCI, de 3,06% e 3% respetivamente.
Pequim, entretanto, permitiu uma depreciação da moeda, fixando um cambio oficial perto de 7 yuans por dólar, com uma margem de flutuação diária de 2% nos dois sentidos. A divisa norte-americana fechou na segunda-feira em 7,035 yuans, acima do limiar dos 7 yuans, o que já não sucedia desde abril de 2008.
A segunda pior sessão do ano verificou-se a 13 de maio, no rescaldo da segunda escalada na guerra comercial, depois da Administração Trump ter decidido subir, a partir de 10 de maio, as taxas aduaneiras de 10% para 25% em relação a 200 mil milhões de dólares (€179 mil milhões) de importações vindas da China. O índice mundial das bolsas perdeu, na altura, 1,85%.