A Caixa Geral de Depósitos teve lucros de 126,1 milhões de euros, aumentando 85% face ao valor registado nos primeiros três meses de 2018 (68 milhões de euros), o que se traduziu numa rentabilidade dos capitais próprios de 6,6 %.
O negócio principal ('core') subiu, referiu Paulo Macedo na apresentação de resultados esta quinta-feira. O presidente executivo do banco destacou ainda o facto de se ter registado uma redução do crédito improdutivo (NPL) e sublinhou ainda a solidez dos rácios tier 1 e total nos 16,1% e 17,4%, respetivamente. O rácio fully loaded ascendeu a 15%.
Isto antes de serem distribuídos os dividendos de 200 milhões de euros ao Estado relativos aos resultados de 2018, que serão aprovados em assembleia geral.
O banco reduziu os custos de estrutura em 5,3% face a igual período do ano passado. Já as comissões aumentaram 4,8% no mesmo período.
Os recursos totais registaram uma evolução positiva de 0,8%. Considerando apenas a atividade doméstica, aumentaram 5,8%.
Já o crédito concedido a clientes decresceu 6,5% - em Portugal caiu 7,6%.
A atividade internacional contribuiu com 40 milhões de euros para o resultado consolidado. Já no negócio em Portugal os lucros ascenderam a 86 milhões face aos 30 milhões registados no primeiro trimestre de 2018. O que traduz a manutenção do contributo da atividade internacional para os resultados e um aumento do contributo dos ganhos em Portugal, considerando, no entanto, que se verificou um impacto positivo de 36 milhões de euros no resultado líquido doméstico por via de uma mais-valia de 50 milhões de euros com a venda do imóvel do banco na rua do Ouro.