Há pelo menos 2776 postos de abastecimento com falta de combustível em todo o país. O número, segundo uma base de dados divulgada pela plataforma Voluntários Digitais em Situações de Emergência (VOST Portugal), diz repeito a estações de serviço onde está esgotado gasóleo, gasolina ou ambos. Pode ver aqui a lista completa em permanente atualização.
Na zona de Lisboa há 805 bombas com falhas, no Porto são 395, enquanto em Faro contam-se 158 postos com algum problema de abastecimento.
O maior problema é abastecimento de gasóleo, uma vez que mais de metade das falhas estão relacionadas com este tipo de combustível. Em 1484 estão em falta o gasóleo simples ou o aditivado ou ambos.
Já esta quarta-feira, o despacho publicado em Diário da República, definiu que os serviços mínimos decretados por causa da greve dos motoristas de matérias perigosas abrangem 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis aos postos da Grande Lisboa e Grande Porto. Está ainda ssegurado o abastecimento normal de combustíveis aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos como se não houvesse greve.
Centenas de postos de combustível estão sem gasóleo e sem gasolina em resultado da greve dos motoristas de matérias perigosas, segundo uma base de dados divulgada pela plataforma Voluntários Digitais em Situações de Emergência (VOST Portugal). A partir de informação fornecida pelos próprios condutores, a VOST criou uma lista que está em permanente atualização onde cada utilizador por ir confirmar que bombas perto de si é que ainda têm combustível disponível.
A GNR organizou entretanto o transporte de combustível com partida da refinaria de Aveiras, camiões que já saíram do local em direção a Lisboa, escoltados por elementos da Unidade de Intervenção e do Destacamento de Trânsito da GNR, segundo confirmou à agência Lusa fonte das autoridades.
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, apelou aos motoristas de mercadorias perigosas que estão em greve para que cumpram os serviços mínimos decretados no âmbito da requisição civil e afirma ter "razões para acreditar" que as empresas de transporte e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) vão conseguir "chegar a um entendimento", apelando para que o diálogo seja retomado entre as duas partes.