Economia

Combustíveis. TST forçada a cortar carreiras de autocarros

A TST-Transportes a Sul do Tejo já está a cortar serviços. A Associação do setor reconhece que a situação mais crítica é na região de Lisboa. Mais um dia e o setor entra em rotura.

A TST-Transportes a Sul do Tejo, um dos principais operadores rodoviários na Área Metropolitana de Lisboa, "está já a sofrer com a falta de combustível e a cortar algumas carreiras por falta de gasóleo"; diz ao Expresso Luís Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP).

O empresário admite que dentro de um dia a rede de transportes rodoviários entre em rotura.

O Expresso tentou,sem sucesso, falar com a TST, com dezenas de carreiras na margem sul. Mas, no site, a empresa adverte que" devido à greve" poderão vir a ocorrer "algumas perturbações na realização dos serviços até que seja restabelecido o abastecimento de combustível". E informa que já não estão "a ser realizadas as carreiras rápidas que ligam Setúbal, Palmela e Pinhal Novo a Lisboa". Estas carreiras voltam a ser realizadas a partir das 16:30 horas no sentido de Lisboa para Sul.

Os serviços "serão progressivamente reduzidos ou suprimidos, à medida que as reservas de combustível se forem esgotando"; avisa a TST.

A ANTROP reserva para o fim desta quarta-feira um "balanço mais rigoroso". Mas, a leitura atual aponta para duas conclusões.

As "maiores dificuldades centram-se na zona de Lisboa" e a generalidade das empresas "têm reservas para um, dois dias no máximo".

As reservas próprias "estão a esgotar-se" e não "parece que seja possível abastecer na rede geral", nota o presidente da ANTROP. As 100 empresas do setor contam com uma frota de oito mil autocarros