A Farfetch, a plataforma tecnológica global líder para a indústria da moda de luxo, está a investir 15 milhões de euros em Matosinhos para construir o seu maior centro de inovação tecnológico e de operações no país. A empresa não diz quantas pessoas vão trabalhar aqui, limitando-se a informar que tem neste momento mais de dois mil trabalhadores no país.

Com um Centro de Operações Criativas em Guimarães, um polo tecnológico em Braga e escritórios em Lisboa, a Farfetch criou também um braço em Matosinhos, na Lionesa, em 2014. Mas nesta altura, para responder ao ritmo de expansão da sua atividade, separou áreas, deixando a área tecnológica no Centro Empresarial da Lionesa e deslocando a equipa de suporte para escritórios na Boavista.

Com o novo espaço, a construir de raiz, no terreno que a empresa agora comprou, a Farfetch que voltar a unir as suas equipas, criando condições para ter, aqui, escritórios, espaço para áreas de operações, estúdios de produção digital e um conjunto de equipamentos que prometem "fazer deste Campus um espaço de características únicas a nível nacional", anuncia a empresa em comunicado.

Os pilares, diz o diretor-geral Luís Teixeira são "a inovação e o bem estar". E o projeto vem "reforçar a nossa visão e estratégia de longo prazo para o negócio e para a indústria (...) , desenvolvimento nacional de talento, tecnologia e inovação".

Na apresentação feita pela empresa, este seu novo espaço, a poucos minutos do aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, e do Porto, será "um parque de ciência e desenvolvimento tecnológico de larga escala em várias áreas, nomeadamente engenharia informática, cibersegurança, infraestruturas, data science e muitas outras".

A Farfetch, fundada pelo empreendedor português José Neves, em 2007, liga, atualmente, clientes de 190 países a produtos de mais de 50 países e a mais de mil das melhores marcas e boutiques do mundo.