A Caixa Económica Montepio Geral vai mesmo ter de avançar para a mudança de auditor deixando de trabalhar com a KPMG, ao contrário do que pretendia Carlos Tavares. O veredicto foi esta quinta-feira dado a conhecer pela presidente da CMVM, durante uma conferência de imprensa destinada a apresentar os objetivos e prioridades da instituição para 2019
“O processo de decisão está concluído, após um período de audiência prévia para que o Montepio pudesse trazer novos argumentos e a decisão final confirma a decisão prévia que tínhamos adoptado”, adiantou esta quinta-feira Gabriela Figueiredo Dias, depois de ter sido questionada pelos jornalistas.
Tal como o Expresso tinha avançado em dezembro, Carlos Tavares queria que a auditora que está no Montepio há 16 anos continuasse a auditar as contas, com o argumento da estabilidade num contexto de mudança dos órgãos sociais do banco. A CMVM já tinha recusado em decisão prévia invocado a lei que desde 2016 obriga à rotação de auditores a cada oito anos.