“Este era um cenário antecipado e o único possível. A NOS congratula-se por ver chegar ao fim um negócio que, pelo impacto negativo e risco sérios para o pluralismo, a diversidade de opinião e concorrência, iria ser muito prejudicial para os interesses dos cidadãos e do país", diz fonte oficial da operadora de telecomunicações.
A NOS foi frontalmente contra o negócio desde o início, considerando que ele era prejudicial para a concorrência e para o pluralismo do país. Miguel Almeida, presidente da NOS, tem defendido que não é vantajoso juntar telecomunicações com media.
Embora não concordasse com a operação, Miguel Almeida tinha dito que se o negócio tivesse "luz verde" dos reguladores iria haver "guerra".
Nunca concretizou o que queria dizer com isso, mas admitiu-se que estaria a falar de avançar para uma parceria ou aquisição de um grupo com televisão, sendo o alvo mais provável a Impresa, dona da SIC e do Expresso.
A operação de compra da Media Capital, dona da TVI, pela Altice foi dada esta segunda-feira como terminada. Em julho de 2017, a Altice Portugal tinha proposto comprar a Media Capital à espanhola Prisa por 440 milhões de euros. A Altice já veio lamentar que o negócio não tenha avançado.