O presidente da Sonae, Paulo Azevedo, disse esta quinta-feira que as notícias recentes e investigações judiciais em torno do governo de José Socrates, do grupo Espirito Santo e da Portugal Telecom (PT) mostram que afinal o jogo estava distorcido.
"Passámos muitos anos a dizer que o jogo estava distorcido e muita gente a dizer que não e em privado a rirem-se na nossa cara", disse quando questionado sobre as investigações em curso e sobre o falhanço da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonae sobre a PT em fevereiro de 2006.
"De uma forma ou de outra estavam todos feitos uns com os outros e isso fez-nos a vida difícil durante muito tempo e de forma muito injusta", acrescentou.
"Mas não somos de ficar parados e de nos lamentarnos, estamos muito contentes com o nosso caminho. A Justiça fará o seu trabalho", concluiu.