Em 2012, cerca de 150 refugiados, de diversas nacionalidades, chegaram à Áustria; acamparam; o acampamento teve de ser desfeito, e foram acolhidos numa igreja. Foi o princípio de uma aventura pouco digna. O acolhimento na igreja foi temporário, e os refugiados passaram a ser mais um grupo de pessoas sem lugar, o que quer dizer também pessoas que não vão poder existir. A floresta burocrática foi um dos instrumentos de tortura; a falta de tudo, outro; a xenofobia, ainda outro.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.