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"Sinto que nasceu uma nova era na Marvel": falámos com Julia Louis-Dreyfus e Florence Pugh, as estrelas de "Thunderbolts*"

Os renegados da Marvel chamam-se “Thunderbolts*” e o Expresso falou com a anti-heroína Florence Pugh e a vilã de serviço, a impagável Julia Louis-Dreyfus, em exclusivo. O filme já está nas salas de cinema em Portugal

As entrevistas de mesa redonda à distância são o que são. Mas não é todos os dias que a lendária Julia Louis-Dreyfus de “Seinfeld” e do podcast “Wiser than Me” fala à imprensa. A norte-americana é agora a “simpática” nova vilã do atual “estado das coisas” na “novela” da MCU (o universo Marvel), a perigosa diretora da CIA na ressaca da dissolução dos Avengers.

Julia está no ecrã do computador em videochamada, a partir de Londres, para promover “Thunderbolts*”, de Jake Schreier, realizador da série “Rixa/Beef”, o “blockbuster” que a Marvel quer que seja a redenção depois da flagrante fatiga da franquia. E, com efeito, Schreier fez algo diferente: uma comédia negra com um humor subversivo a falar de uma América dividida e de saúde mental. Uma virada no tom que lembra “Suicide Squad”, de James Gunn, feito para a rival DC e que é ainda capaz de subverter as lógicas das fórmulas do filme de super-heróis. É de longe o melhor filme da Marvel em muito tempo, sendo que essa evidência não é propriamente um feito, sobretudo quando ainda temos presente o lixo que era o anterior “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, de Julius Onah.