Em 45 anos de existência, o Fantasporto foi fértil em episódios inesperados: filmes que não apareceram à última hora, bobinas trocadas, sessões interrompidas por avarias na projecção e mesmo princípios de incêndio na vetusta cabina do antigo cine-teatro Carlos Alberto. O que nunca tinha acontecido era a própria sessão oficial de abertura não se realizar. Mas foi justamente isso que aconteceu sexta-feira, 28 de fevereiro: devido à greve da função pública (o Batalha Centro de cinema é uma sala municipal) e à adesão à paralisação por parte das equipas de projecção, a referida sessão não se pôde realizar. Numa noite em que Trump e o seu vice-presidente Vance decidiram armadilhar e humilhar Zelensky em plena Casa Branca, tudo podia, de facto, acontecer.
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Fantasporto 2025: não houve abertura, mas há festival
Greve da função pública inviabilizou a abertura oficial do festival internacional de cinema do Porto que, na prática, arranca um dia depois, ou seja, este sábado. Olhemos então para as mais históricas sessões de abertura das últimas décadas, no festival da Invicta, desde sempre habituado ao imprevisto