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Cinema

Festival de Veneza: o Dia dos Mortos e um leão para Sigourney Weaver

O festival abriu sob um signo de homenagem: Leão de Ouro à Carreira atribuído a Sigourney Weaver, atriz sobre todas exemplar no cruzamento entre filmes da grande indústria e cinema de autor. Em conferência de imprensa, a norte-americana emocionou-se com a pergunta de um jornalista

Stefania D'Alessandro/Getty

Nada de novo na frente arquitetónica. As alterações estruturais aos espaços do Festival de Veneza, no Lido, parecem estabilizadas depois de o grande cubo vermelho ter fechado a renovada praça frente ao edifício do antigo Casino. Continua lindo e muito frequentado o terraço do clássico e arabizante Hotel Excelsior, sobre a praia onde, no filme “Era uma Vez na América”, De Niro tentou seduzir a sua amada. A única novidade é a presença de um falcoeiro com a missão de afugentar pombos e gaivotas que, no ano passado, se tornaram ousados frequentadores do lugar, com desassossegos vários. Fora isso, tudo normal, incluindo os estratosféricos preços.