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Cinema

“Ma vie ma gueule” em Cannes: um filme de luto que é homenagem à vida

A melhor interpretação do festival até agora vem da abertura da Quinzena dos Cineastas e do papel de Agnès Jaoui no filme póstumo de Sophie Fillières, cineasta francesa que morreu no verão passado

Philippe Katerine e Agnès Jaoui em “Ma vie ma gueule”

Sophie Fillières, cineasta francesa infelizmente pouco conhecida em Portugal, pediu aos dois filhos, Agathe e Adam Bonitzer, que se ocupassem da montagem e da pós-produção de “Ma vie ma gueule”. Sabendo-se condenada por uma doença grave, a realizadora sabia que não viveria o suficiente para concluir o trabalho. Morreu no verão passado, aos 58 anos.