Entre 1877 e 1908, o rei belga Leopoldo II fez do Estado Livre do Congo (aproximadamente coincidente com a actual República Democrática do Congo) o seu feudo pessoal. A braços com dificuldades financeiras, instaurou um regime de sobre exploração dos povos locais sem paralelo na história da dominação colonial europeia, visando maximizar a produção de borracha (necessária para a nascente indústria automóvel) e de marfim. Foram impostas quotas de produção às aldeias e, onde estas não fossem cumpridas, a milícia de Leopoldo, a Force Publique tinha ordens para matar um certo número de nativos e trazer as respectivas mãos cortadas como prova da execução de tão cruel serviço.