O caso que opõe a argumentista e realizadora norte-americana A.M Lukas ao ator português Nuno Lopes - em que esta o acusa de a ter drogado e violado a 28 de abril de 2006, num evento no âmbito do Festival de Cinema em Tribeca, em Nova Iorque - está a ganhar novos contornos. Depois das notícias que davam conta da instauração do processo no Tribunal Federal de Nova Iorque e da decisão de Nuno Lopes de “recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal”, a discórdia alastrou às equipas de advogados de ambas as partes.
Do lado da Wigdor, escritório que representa Lukas nos Estados Unidos, a sua constituinte “nunca propôs qualquer quantia monetária para resolver este assunto e também nunca propôs manter nada confidencial em troca de dinheiro”. Mas Rute Oliveira Serôdio, a advogada portuguesa de Nuno Lopes, tem uma versão diferente dos acontecimentos mais recentes. Segundo a defesa do ator português, em declarações enviadas ao Expresso, houve mesmo uma mudança de exigências ao longo do processo.