Como mais um ramo a crescer de uma árvore, o novo edifício de Serralves foi arquitetado para parecer que já lá estava antes. Uma ponte une-o do lado poente à primeira ala do Museu de Arte Contemporânea, e o Parque de Serralves envolve-o também, sem que ali sejam notórios os 24 anos a separar os dois blocos.
No segundo piso, com um amplo espaço, várias salas e acesso pela ponte, faz-se realçar uma janela em formato triangular que, de um certo ângulo, encaixa na perfeição noutro triângulo “aberto” pela parede. É para onde os olhos são obrigados a olhar.