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Exposição no CCB destaca crise na habitação, sob o olhar dos arquitetos

Numa altura em que há um grande atraso no objetivo de construir ou reabilitar 26 mil fogos para habitação social até 2026, inscrito no PRR, o Centro Cultural de Belém ‘corre’ para apresentar não só algumas das estratégias arquitetónicas de habitação mais carismáticas implementadas em Lisboa ao longo de 50 anos de democracia, mas também para lançar ideias e projetos de futuro. “Habitar Lisboa” inaugura esta terça-feira

TIAGO MIRANDA

Tudo começa com as cheias de 25 de novembro de 1967, que destruíram 20 mil casas e podem ter causado cerca de 700 mortes (embora os números oficiais do Estado Novo apontassem para 462). Ou, pelo menos, é este o ponto de partida estabelecido pela exposição “Habitar Lisboa”, que esta terça-feira abre ao público na Garagem Sul / Centro de Arquitetura do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. A mostra integra já o Centro de Arquitetura no MAC/CCB, que inaugura a 28 de outubro, adianta Delfim Sardo, vogal do conselho de administração do CCB.