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Cultura

“Não entendo a preocupação em deixar um legado para a posteridade”: Ken Follett numa grande entrevista

O autor que levantou os pilares das catedrais e olhou pelo buraco da agulha completa com o novo livro um ciclo de mil anos de crónicas da história ocidental. Procura a eficácia, não a eternidade, e faz literatura de grandes números com a história da vida comum

FOTOGRAFIAS JAKE CURTIS

Christiana Martins, em Manchester

A

“máquina Follett” está profundamente oleada. Não há parafusos soltos nem arestas por limar. Por trás do sucesso de vendas há uma estrutura que mantém o nome do autor no topo dos rankings. Afinal, não é à toa que Ken Follett já vendeu mais de 188 milhões de exemplares dos seus 37 livros, desde o já celebre “O Buraco da Agulha”, lançado em 1978. As suas histórias estão publicadas em 80 países e traduzidas em 40 línguas. Os números do percurso do autor são sempre altos, medindo o sucesso pela adesão dos leitores mais do que pelo prestígio dos prémios.