Foi por causa de Anyma, projeto de Matteo Milleri, produtor italo-americano de música eletrónica, que os ecrãs laterais do palco principal do NOS Alive aumentaram consideravelmente de tamanho na edição de 2025, que chegou esta sexta-feira ao segundo dia. A premissa prometia: um espetáculo visual único, repleto de imagens futuristas, carregado de 'lasers', disposto a fazer o público presente pensar, uma sessão cinematográfica. Esse era o isco, mas acabou por ser engodo. A redenção, de certo modo, veio com a música.
Exclusivo
Os ‘lasers’ de Anyma no NOS Alive: e se o futuro dos festivais for o regresso das raves?
Anyma é Matteo Milleri, produtor e DJ italo-americano. Convenhamos: até aparecer em lugar de destaque no cartaz do NOS Alive, com direito a ‘teaser’ na véspera do anúncio, era um perfeito anónimo por cá. Mas não menosprezemos o poder do trance ‘apopalhado’, nostálgico, escandalosamente europeu: já vem de ‘Children’, de Robert Miles, nos anos 90. Nesta noite de sexta-feira à beira-rio a alma pode muito bem ser eletrónica