Quando, em 2014, se estreou com o álbum “LP1”, FKA Twigs já vinha com a tração de dois EPs muito elogiados, especialmente aquele que editara no ano anterior e que cristalizava a sua relação criativa com a venezuelana Arca, uma das vozes mais celebradas das eletrónicas experimentais. Esse primeiro longa-duração, no qual trabalhava também com nomes tão incontornáveis quanto Paul Epworth (reconhecido produtor de artistas como Adele, U2 ou Coldplay), Sampha ou Dev Hynes (também conhecido como Blood Orange e colaborador de Sky Ferreira, Solange ou Jessie Ware), apresentou-a a um público mais vasto e rapidamente a transformou numa das vozes mais celebradas da pop eletrónica de vanguarda. Foi também com “LP1” que Twigs se estreou em Portugal, tendo subido ao palco do Primavera Sound Porto no ano seguinte. Uma década volvida, regressa para aquele que será o seu primeiro concerto em Lisboa: é cabeça-de-cartaz do segundo dia do festival Meo Kalorama, tendo atuação marcada para as 02h da madrugada entre sexta e sábado.
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“Trago Portugal no coração. Deu à luz o Ricardo, um dos meus seres humanos favoritos”: entrevista a FKA Twigs, estrela do Meo Kalorama
A artista britânica FKA Twigs regressa a Portugal esta sexta para atuar no festival Meo Kalorama, trazendo a Lisboa as canções de “Eusexua”, o novo álbum. Em entrevista exclusiva à BLITZ, falou sobre um grande amigo, a cultura do ódio (“É uma loucura ver o casamento gay e os direitos das mulheres sobre os seus corpos a serem questionados novamente”), as memórias musicais mais antigas e as suas aventuras no cinema