A roupa escura contrasta com o vermelho sangue que se vê no ecrã de palco. Uma guitarra surge, lamentosa, bluesy. É ‘Rider to the Sea’, a canção com a qual Anna Calvi abre o seu disco de estreia, homónimo, lançado em 2011. Foi com esse álbum que criou um burburinho imenso, a crítica especializada apontando-a como alguém a observar (e ouvir) com atenção ao longo dos anos subsequentes. Qual flautista, ou no caso guitarrista, de Hamelin, a britânica foi chamando para perto de si o público que poucos minutos antes tinha dançado ao som do funk dos Vulfpeck, no palco principal.
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O 'déja vu' de Anna Calvi no Super Bock Super Rock: e novidades?
O regresso de Anna Calvi a Portugal deu-se pela mão do Super Bock Super Rock, menos de um ano após ter-se apresentado no Super Bock Em Stock, em Lisboa. As canções são as de sempre, o espetáculo também. É bom, mas já vimos isto antes: está na hora de material novo