Carlão partilhou, este fim de semana, nas suas redes sociais, um poema claramente politizado que terá como alvo André Ventura, líder do Chega. Intitulado “Des-ventura”, o curto texto diz o seguinte: “A mentira, a baixeza/ A calúnia com leveza/ Nessa chico-esperteza/ À grande e à portuguesa/ Em tempo de incerteza/ O ignorante é a presa: prato principal e sobremesa”.
Apesar de os comentários estarem bloqueados no Instagram, no Facebook as reações dos mais de 230 mil seguidores do rapper e voz dos Da Weasel sucedem-se. E as opiniões dividem-se: há quem, por um lado, agradeça a “inspiração e lucidez” do músico e, por outro, quem comente “e com tudo isso, viva André Ventura”.
Entre os quase mil comentários – a publicação já reúne, também, perto de mil partilhas e mais de quatro mil “gostos” no Facebook –, há ainda quem cite Sophia de Mello Breyner Andresen: “Um artista não deve ser governo, mas sim influenciar os governantes”, e quem defenda que “Da Weasel não era política”.
À BLITZ, porta-voz de Carlão afirma que o poema “não terá necessariamente uma consequência artística” e que foi algo que o artista “escreveu e achou que deveria partilhar”.