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O mundo de Moondog, o viking de Nova Iorque

Extravagante, invisual desde os 16 anos, foi monumento vivo nas ruas de Nova Iorque. Tocou por esmolas, conheceu Leonard Bernstein, foi acolhido por Philip Glass e aclamado como músico de vanguarda. É agora celebrado num álbum de homenagem

Moondog nas ruas de Nova Iorque em 1972
Getty Images

O mundo desconhece os nomes de Herman Poole Blount e Louis Thomas Hardin, mas reconhece e aplaude os de Sun Ra e Moondog. São dois artistas que criaram a sua própria mitologia, que desafiaram convenções e que superaram condições adversas muito concretas — o facto de ter nascido negro numa América profundamente racista, no caso do lendário pianista de jazz, ou o de ter cegado ainda na adolescência, no do agora celebrado compositor que se tornou um dos mais curiosos símbolos da Nova Iorque dos anos 60.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.