Jorge Fernando recorda, no Posto Emissor, como um livro de Pablo Neruda o levou a adotar a ideologia comunista na adolescência. “Tinha 13 anos quando me dei ao comunismo. Vivia no Barreiro, bastião do Partido Comunista, e andei por ali, com 13 anos, a espalhar os panfletos do partido e a levar pancada”.
“Depois, claro, li outros livros que me deixaram perceber que há coisas mais importantes do que correntes partidárias, como a honestidade das pessoas que nos governam”, acrescenta depois o fadista, compositor, instrumentista e produtor, que este sábado celebrou no Tivoli, em Lisboa, 50 anos de ‘Boa Noite Solidão’, uma das suas composições mais emblemáticas.
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