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Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta): “Quando nós morrermos, há de haver uma banda de tributo que vai tocar a ‘Budapeste’ até ao infinito”

“Quem fica a suspirar pela ‘Budapeste’ está no seu direito, mas não é isso que encontram nos Mão Morta atuais”: Adolfo Luxúria Canibal e a relação com o seu próprio passado musical, para ouvir no Posto Emissor

Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta)
RUI DUARTE SILVA

Convidado do Posto Emissor desta semana, Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, explicou que a sua banda prefere apresentar material novo, ou recente, do que recordar temas mais antigos e conhecidos.

“Até por uma questão de sanidade nossa, fazemos o menos possível concertos de repertório [com temas antigos]. Quem fica a suspirar pela ‘Budapeste’, está no seu direito, mas não é isso que encontram nos Mão Morta atuais. Quando nós morrermos, há de haver uma banda de tributo que vai tocar a 'Budapeste' até ao infinito”, afirma o artista que, no festival de Paredes de Coura 2022, interpretou com os Mão Morta o álbum “No Fim Era o Frio”, de 2019, na íntegra.

Ouça a resposta completa de Adolfo Luxúria Canibal pelos 24m 37s.

Adolfo Luxúria Canibal editou recentemente novo álbum do projeto Estilhaços. “Estilhaços de Escuridão” é o quarto trabalho de originais do grupo em que Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, assume o papel de declamador, sendo acompanhado por António Rafael (também dos Mão Morta) ao piano, Henrique Fernandes no contrabaixo elétrico e Jorge Coelho na guitarra acústica.