Brian May, guitarrista dos Queen, recordou a última vez que falou ao telefone com Taylor Hawkins, baterista dos Foo Fighters, uma semana antes de o músico ter morrido num hotel em Bogotá, na Colômbia, a 25 de março passado.
"Ele era uma daquelas pessoas que mantinha as suas qualidades mais infantis. Nunca cresceu. Nunca ficava aborrecido com nada", começa por dizer o músico britânico em entrevista ao programa de rádio "My Planet Rocks", "falei com ele na semana antes daquele acidente terrível e ele estava todo feliz e divertido".
Hawkins terá dito, nesse telefonema, que gostaria de voltar a fazer música com May, com quem tinha colaborado várias vezes ao longo das últimas duas década: "Ele perguntou-me 'Quando é que nos juntamos?! Precisamos de fazer mais música'".
"Não gosto de ficar preso à tragédia, mas a vida é assim. É cheia de dor e de alegria, de tristeza e luto. Temos de viver com isso", continua o guitarrista, "e a música é uma ótima forma de nos curarmos. Todos nos curamos ao partilhar coisas através da música e Deus sabe que o rock é o melhor género para fazê-lo. É por isso que o faço. Não há outro tipo de música que alimente a alma como a música rock".