Editado a 24 de setembro de 1991 dois anos depois de Bleach ter apresentado os Nirvana ao mundo apaixonado pela Sup Pop, "Nevermind" já ia em franca ascensão na tabela de vendas americana quando, em novembro, o BLITZ lhe dedicou uma elogiosa crítica: era um álbum "de que se gostava à primeira" e que dava aos Nirvana "um dos melhores discos de 1991". Republicamos na íntegra um artigo publicado na BLITZ de outubro de 2011.
Cristina Espírito Santo, à data promotora da BMG Portugal (que distribuía os álbuns da DGC Records, com quem os Nirvana tinham assinado contrato), relembra: "À sexta-feira tínhamos uma reunião geral para apresentar novos produtos. Numa delas foram-nos apresentados os Nirvana. Toda a gente franziu o nariz menos eu e um colega meu, o Tiago. Os nossos chefes e os vendedores gozaram, mas nós dissemos: 'atenção que isto vai explodir'». Também reticentes, foram poucos os críticos de música que perderam tempo com Nevermind.