Blitz

Simone de Oliveira: “Eu não sou comprável, nem por um maço de tabaco. Tinha sido tão fácil ser rica, tão fácil ter tudo”

“Disse ao Ary dos Santos: ‘Tira-me este cheque da mão porque eu preciso muito disso [mas não posso aceitá-lo]’”. A poucos dias do último concerto da sua carreira, Simone de Oliveira recorda no podcast Posto Emissor o dia em que recusou tocar para o Partido Comunista

Simone de Oliveira
Rita Carmo

Simone de Oliveira recordou, no podcast Posto Emissor, o momento em que recusou uma proposta do poeta Ary dos Santos para cantar para o Partido Comunista. "Eu não sou comprável, nem por um maço de tabaco. Tinha sido tão fácil ser rica, tão fácil ter tudo", afirma a cantora, que se despede dos palcos com o espetáculo "Sim, sou eu... Simone", já esgotado, no Coliseu de Lisboa a 29 de março.

"Disse ao Ary dos Santos: ‘Tira-me este cheque da mão porque eu preciso muito disso [mas não posso aceitá-lo]’", recorda a artista, ao falar da sua amizade com o autor da letra de 'Desfolhada Portuguesa'. "Não tenho nada a dizer do Zé Carlos, nem a nível pessoal nem a nível político. Ele era, como toda a gente sabe, do Partido Comunista".

Para ouvir a partir dos 18 minutos e 22 segundos.