Quando o calor aperta, o corpo pede uma sombra refrescante e águas límpidas para um mergulho. Este ano, vai exigir também tranquilidade, espaço e segurança. Longe das multidões da costa atlântica, conheça as 26 praias da região Centro distinguidas com bandeira azul e que convidam a refrescar o verão em segurança.
Longe da concorrida costa, o interior do país esconde cenários bucólicos e tranquilos, entre o verde intenso da paisagem e a limpidez das águas, para se banhar em tranquilidade e segurança.
Porque é tempo de retomar “o contacto com o ar livre, a natureza e o mar”de “irmos à procura do que gostamos de fazer e já não fazemos há muito tempo”, e se “sentir tudo como se fosse a primeira vez”, sublinha Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro. A entidade lançou uma campanha promocional dirigida ao mercado interno que convida a (re)descobrir a região e também as suas praias - costeiras e fluviais.
A atribuição de Bandeira Azul a 26 das 38 praias fluviais da região é apenas mais uma boa razão para mergulhar na pacatez destas águas envoltas num cenário habitualmente verde. A região é a que mantém mais Bandeiras Azuis entre as praias fluviais. “Uma evidência de que a qualidade das águas nesta região continua irrepreensível e merecedora da confiança dos visitantes, refere o Turismo do Centro em comunicado. A Bandeira Azul certifica a qualidade ambiental de acordo com critérios divididos em quatro grupos: Informação e Educação Ambiental; Qualidade da Água; Gestão Ambiental e Equipamentos; Segurança e Serviços.
Da Guarda a Abrantes, de Coimbra a Vila de Rei, conheça as praias que convidam a mergulhos interiores, como Loriga, em Seia, uma praia única situada num vale glaciário que oferece uma envolvente quase mística, ideal para se envolver com a natureza exuberante do Parque Natural da Serra da Estrela. Desenvolve-se em socalcos ou pequenas piscinas e ligeiras cascatas por onde correm as suas águas cristalinas e bastante frescas.
Em Reconquinho (Penacova) a praia - equipada com diversos espaços de lazer, como campo de futebol, parque de merendas e infantil, bar, fluvioteca (uma biblioteca móvel que aqui estaciona nos meses mais quentes) e uma pista de pesca, ostenta Bandeira Azul desde 2013. Já em Penela, a praia fluvial de Louçainha alia a beleza natural, a água límpida e os equipamentos de apoio à relva onde pode estender a toalha à sombra.
Na Lousã, a praia da Bogueira ocupa as margens do rio Ceira, junto à aldeia de Casal de Ermio. Além da Bandeira Azul, esta praia recebeu também a Medalha Qualidade de Ouro, atribuída pela Quercus.Há muita sombra disponível para quando o calor aperta mas também espaço para piqueniques, piscina fluvial para as crianças e um campo de jogos.
Em Piódão (Arganil), uma represa instalada na ribeira oferece uma praia dotada de Bandeira Azul e Qualidade de Ouro.
Banhada pelo rio Alva e pela ribeira de Pomares, a praia fluvial de Avô (Oliveira do Hospital) fica na vila com o mesmo nome e goza deste enquadramento natural. À sua volta, dois açudes oferecem um enquadramento peculiar que é complementado por uma piscina infantil alimentada com água do rio, zonas de relva, balneários e passagens pedonais.
Também no centro da vila, com vista para a ponte romana Joanina de Góis que ajuda ao bucólico cenário, a praia fluvial de Peneda aproveita as águas do rio Ceira que se dispõem a agradáveis mergulhos e também uma boa dose de diversão proporcionada pelas várias estruturas disponíveis.
A distinção de Bandeira Azul foi ainda atribuída em 2020 às praias fluviais de Quinta do Barco (Sever do Vouga); Valhelhas (Guarda); Lapa dos Dinheiros (Seia); Palheiros-Zorro (Coimbra); Vimieiro (Penacova); Senhora da Piedade (Lousã); Côja, Peneda Cascalheira-Secarias; Alvôco das Várzeas (Oliveira do Hospital); Canaveias (Góis); Janeiro de Baixo, Pessegueiro, Praia de Pampilhosa da Serra e Santa Luzia (Pampilhosa da Serra); Agroal (Ourém); Bostelim (Vila de Rei); Carvoeiro (Mação); Aldeia do Mato e Fontes (Abrantes).
A época balnear começa este ano, excecionalmente, a 6 de junho, mas nem todos os espaços estão ainda preparados para receber visitantes e alguns podem mesmo nem chegar a abrir. As regras para a frequência dos espaços estão definidas e implicam um distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus de sol, toldos ou colmos. Estão “interditas atividades desportivas com duas ou mais pessoas, exceto atividades náuticas, aulas de surf e desportos similares”.
Consulte o decreto de Lei que identifica as medidas a seguir nas praias na página da Agência Portuguesa do Ambiente
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