"Nice poderá ser para os oceanos o que a Cimeira do Rio foi para o clima e a biodiversidade: um ato fundador", afirmou esta sexta-feira Olivier Poivre d’Arvor, enviado especial da República Francesa para a terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3).
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“Nice poderá ser para os oceanos o que a Cimeira do Rio foi para o clima e a biodiversidade: um ato fundador”, resume embaixador francês
De Nice não sai a agenda mais ambiciosa, mas deram-se passos no bom caminho. O aumento de ratificações do Tratado do Alto Mar foi o grande salto que permite a sua entrada em vigor em inícios de 2026, o que pode dificultar os projetos de mineração no mar profundo, ainda longe de uma moratória global vinculativa. O oceano deixa de ser um espaço sem regras, e em breve haverá uma cimeira do oceano, com decisões vinculativas, à semelhança do que já existe para o clima e para a biodiversidade.