É através das pequenas mãos dos alunos da Escola Básica dos Correios que o Porto começará a ficar mais verde. A iniciativa, na qual também vai participar o vice-presidente da câmara Filipe Araújo, decorre durante a manhã desta quarta-feira com a plantação das primeiras 150 novas árvores no Parque da Cidade. Em todo o município, o objetivo é acrescentar 2544 árvores às cerca de 66 mil que já compõem o arvoredo urbano.
“Azevinhos, carvalhos, amieiros, medronheiros, nogueiras-negras, teixos e salgueiros. Estas são algumas das espécies que, até ao final do mês de maio, serão plantadas na cidade do Porto, quer em parques quer em caldeiras e arruamentos”, informa a Câmara Municipal do Porto (CMP) em comunicado.
A ação desta quarta-feira insere-se na campanha “Rolha a rolha, semeie a recolha”, dinamizada pela empresa municipal Porto Ambiente. A iniciativa, lê-se no comunicado da CMP, “destina-se à recolha porta-à-porta de rolhas de cortiça em estabelecimentos de restauração e hotelaria da cidade, e cada lote de 50 rolhas equivale à plantação de uma árvore”.
Uma vez que foram recolhidas cerca de 67.500 unidades em 2023, isso resulta na plantação das 1351 árvores no Parque da Cidade, no Parque Oriental, no Parque de São Roque, na Quinta da Bonjóia, no Parque do Covelo, no Palácio de Cristal, entre outros pontos da cidade.
As outras 1193 árvores vão ser plantadas em arruamentos da cidade, tal como previsto no Plano Municipal de Arborização apresentado em maio de 2023, documento que aponta uma estratégia a 20/30 anos para melhorar o espaço da arborização pública sustentável.
“Uma cidade ainda mais verde”
Todos os anos, entre novembro e maio, são plantadas novas árvores, “num esforço de contribuir para uma cidade ainda mais verde”, salienta a CMP na nota informativa.
Entre 2021 e 2023, de acordo com números da autarquia, o arvoredo urbano ganhou 6.060 novas árvores, plantadas pelos serviços municipais do Ambiente.
“A presença de árvores no meio urbano ultrapassa, há muito, o clássico conceito de elemento estético”, frisa a Câmara do Porto. “As diversas e irrefutáveis evidências do seu contributo para a melhoria da qualidade de vida, através da regulação da temperatura urbana, redução do nível de poluentes atmosféricos e vários efeitos psicofisiológicos como diminuição dos níveis de stresse e aumento do bem-estar geral, demonstram que, quantas mais árvores em ambiente urbano, mais saúde física e psicológicos têm os seus cidadãos”, defende a autarquia.