O popular site de partilha de vídeos YouTube começou ontem a testar uma nova plataforma tecnológica que deverá permitir a transmissão em direto de programas pela Internet. É a entrada há muito esperada do site que maior largura de banda consome, nos domínios do vídeo em direto na Web.
Para a realização dos testes de estabilidade à nova plataforma, o YouTube (propriedade da Google) estabeleceu uma parceria com a Young Hollywood (notícias sobre celebridades); Next New Networks (canal de televisão online); Howcast (um guia que ensina a fazer quase tudo) e Rocketboom (vídeo blogue sobre cultura da Internet).
"Primeiro passo"
"Vamos monitorizar a prestação desta nova plataforma e em função dos resultados, torná-la acessível aos nossos parceiros", afirma Josh Siegel, gestor de produto do YouTube que define este teste como "um primeiro passo".
Durante os últimos dois anos, o YouTube transmitiu em direto diversos eventos, como por exemplo um concerto da banda irlandesa U2, jogos de críquete na Índia e o primeiro discurso proferido pelo Presidente norte-americano Barack Obama sobre o estado da União. Só que, em todos eles recorreu a tecnologia desenvolvida por outras empresas.
Crescimento registado em 2009 no tempo despendido pelos norte-americanos a assistir a vídeos transmitidos em direto pela Web. Fonte: ComScore.
"Evolução natural"
Para o gestor de marketing do YouTube, Chris Hamilton, a transmissão em direto é a "evolução natural" que "aprofunda" a relação entre a audiência e o site.
Se é verdade que o YouTube continua a ser o maior site de partilha de vídeos, não é menos verdade que o mercado das transmissões em direto é dominado nos Estados Unidos pela Ustream.tv, Justin.tv e Livestream.
Resta saber se esta nova plataforma será a ferramenta com que o YouTube poderá destronar os atuais líderes de um mercado em crescimento acelerado.