O Tribunal Constitucional rejeitou esta quinta-feira o recurso de Afonso Dias e confirma a pena de três anos de prisão efetiva pelo rapto de Rui Pedro, a criança de 11 anos que desapareceu em Lousada em março de 1998.

O camionista foi absolvido no primeiro julgamento no Tribunal de Lousada, mas foi depois condenado pela Relação do Porto e pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Agora, Afonso Dias tem dez dias para recorrer para o plenário do TC. "Estamos quase a chegar ao fim do processo, o que é muito bom para a família", congratula-se o advogado Ricardo Sá Fernandes. "Mas falta saber o mais importante: o que é que realmente aconteceu ao Rui Pedro."

Afonso Dias foi condenado por ter levado o menor a um encontro com uma prostituta e não por estar envolvido no seu desaparecimento. Rejeitou sempre qualquer responsabilidade no caso e em entrevista à RTP disse acreditar que "o Rui Pedro ainda está vivo".

O Expresso contactou Paulo Gomes, advogado de Afonso Dias, mas este não estava disponível para prestar declarações.