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A Europa precisa de chips: Comissão Europeia quer computador quântico até 2025

Até 2030, um quinto dos processadores e transístores usados no mundo será produzido por indústrias do “velho continente”

A Comissão Europeia avançou com um programa que pretende garantir, até 2030, que um quinto dos processadores e transístores usados no mundo será produzido por indústrias do “velho continente”.

Além dos chips, o plano de reindustrialização tecnológica contempla o desenvolvimento de um computador quântico até 2025. O plano também prevê 10 mil centros de dados que deverão distribuir armazenamento e processamento remotamente, numa lógica de cloud computing.

Além de dependente de gigantes asiáticas como Samsung e TSMC no que toca aos chips, a economia UE encontra-se longe da dianteira da corrida da computação quântica, que tem sido liderada por americanos e chineses. Em contrapartida, o cloud computing é dominado por paladinos das tecnologias americanas como Amazon, Google ou Microsoft. Além de potenciais concorrentes, o plano europeu poderá ter em vista reduzir o envio de dados de cidadãos europeus para fora do espaço comunitário. O recente diferendo entre EUA e China também terá ajudado dado um embalo adicional para a redação deste plano. “Estamos numa situação paradoxal em que a Europa está a usar várias destas tecnologias, mas produz muito poucas”, explicou Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão Europeia, na apresentação do plano.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.