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Segurança

GNR tem substituído PSP: é “uma força militarizada, mais leal ao poder político"

As forças de segurança não gostaram de ouvir as palavras do Ministro da Administração Interna e preparam a radicalização dos protestos. Para já com ausências nos jogos de futebol, o que levou a GNR a empenhar meios de reserva e de prevenção aos incêndios, para garantir a segurança nos campos de futebol e houve adiamento de dois jogos da segunda liga

Só a GNR e a PSP foram privadas de aumentos e atualizações de carreira que beneficiaram outras polícias

Os protestos nas forças de segurança, com especial destaque para a PSP, entraram num movimento descontrolado as declarações do ministro da Administração Interna não tiveram o efeito de acalmar os ânimos. “As declarações do ministro foram inacreditáveis, só falou em porrada, processos e perseguições, ainda nos uniu mais”, garante um militar da GNR.

O endurecimento do MAI deriva da insubordinação porque passam as forças de segurança, com ausência de estádios de futebol, esquadras fechadas e um número elevado de baixas. O que pode levar o MAI a promover, como aconteceu em Braga, “um maior uso da GNR, que, por ter um caracter militarizado, tem um regulamento disciplinar que obriga a maior obediência ao governo”, explica o advogado Paulo Saragoça da Matta, especializado em criminalidade e segurança.