Prometeram e cumpriram. Dos 15 agentes destacados para o jogo Famalicão Sporting, apenas 3 compareceram ao serviço. As forças de segurança já tinham dado indicações da radicalização dos protestos e cumpriram a ameaça, que provocou primeiro o adiamento e depois a suspensão do jogo entre o Famalicão e o Sporting.
A ausência por baixa médica é uma das formas que os polícias encontraram para a radicalização dos protestos e que levou o Comando Nacional da PSP a destacar os elementos envolvidos na segurança ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde decorre a audição dos 12 detidos no âmbito da Operação Pretoriano, para Famalicão. Um reforço do comando do Porto para o comando de Braga, onde os protestos da PSP têm maior intensidade. Algo que não foi bem recebido pelo juiz de instrução do Tribunal do Porto, onde aa saída dos operacionais da PSP levou o juiz as suspender as audições., adiantou fonte judicial ao Expresso.
A falta de policiamento no Estádio do Famalicão deu ainda origem a desacatos entre os adeptos, dos quais resultaram 6 feridos. O comandante do destacamento da GNR de Famalicão terá solicitado “voluntários para garantirem a ordem e segurança publicas, mas ninguém se ofereceu”, contam fontes policiais ao Expresso.