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Segurança

Os custos “escondidos” dos agentes da PSP e militares da GNR: polícias pagam por fardas, algemas, bastões, coletes e acidentes de viação

Aquisição própria de equipamento, subsídio de fardamento insuficiente e possíveis custos de reparação da viatura de serviço são alguns dos valores que um agente da PSP ou militar da GNR, por vezes, têm de pagar do seu bolso. A expectativa dos sindicatos é que a atribuição equitativa de um subsídio de risco, como foi decidido para a Polícia Judiciária, possa mitigar esta situação

TIAGO MIRANDA

Manifestações em frente à Assembleia da República, carros da PSP propositadamente avariados, apelos à insubordinação, postos da GNR sem patrulhas e recusa das propostas do Ministério da Administração Interna são algumas das ações de protesto dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) durante as últimas três semanas. Em causa está a reivindicação de um suplemento de risco, idêntico àquele que foi atribuído à Polícia Judiciária (PJ). Por detrás das queixas, está uma pergunta: ‘o que custa ser um militar da GNR ou um polícia da PSP?’.