Na próxima semana será realizada uma reunião decisiva entre elementos da PSP e dirigentes da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e do Ministério da Administração Interna (MAI). Na agenda estão os detalhes sobre aspetos de segurança em redor da manifestação, marcada por um grupo de extrema-direita, na tarde de 3 de fevereiro, nas ruas do Martim Moniz e da Mouraria.
O Expresso sabe que em cima da mesa está a hipótese de se proibir a marcha anti-Islão devido aos receios de que possa ser afetada a segurança da população local e até à possibilidade de haver algum tipo de violência, já que são esperadas contramanifestações em locais próximos. Mas, caso a marcha não seja abortada pelas autoridades, é expectável que o dispositivo policial nas ruas onde vão decorrer os protestos seja musculado, para evitar qualquer tipo de confrontos ou agressões. “Estamos preocupados com este evento. É preciso prepará-lo com toda a cautela”, diz uma fonte judicial.