Todos os dias o Papa Francisco telefona para a única igreja em Gaza. As crianças da comunidade passaram a vê-lo como um avô, que sempre pergunta por eles. Lendo a autobiografia do Papa Francisco, que chega hoje às bancas em todo o mundo também nos sentimos perante um avô a contar a história da sua vida aos netos.
Segundo Carlo Musso, coautor de “Esperança: A autobiografia”, as memórias do Papa Francisco foram inicialmente escritas para serem publicadas após a sua morte, mas optou-se por antecipar por causa do Jubileu da Esperança, que a Igreja Católica vive neste ano. De facto, o grande mote do livro é a esperança e mais do que uma mera autobiografia, este livro é um resumo dos grandes temas e princípios deste pontificado, em 25 capítulos.
Francisco é sem dúvida o Papa mais comunicador da história recente da Igreja. Para além de quatro encíclicas e sete exortações apostólicas, deu incontáveis entrevistas, faz homilias públicas quase diárias e conversa frequentemente com jornalistas.