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Três anos depois, termina o Sínodo no Vaticano

“A rigidez é um pecado”, sublinha Francisco. O Papa promulgou o documento final, mas decidiu não publicar uma exortação pós-sinodal. Refletindo um trabalho que começou em 2021, todos os 155 pontos foram aprovados pela Assembleia-Geral

REMO CASILLI/REUTERS

Com origens no grego a palavra “Sínodo” significa um caminho em conjunto, em união. Foi oficialmente estabelecido pelo Papa Paulo VI, em Setembro de 1965, através de um Motu Proprio. Nas palavras do então líder da Igreja, “um instituto (…) que nós, questionando os sinais dos tempos, e, mais ainda, procurando interpretar em profundidade os planos divinos e a constituição da Igreja Católica, estabelecemos (…) para promover a unidade e a colaboração”.

No fundo, trata-se de uma reunião magna, em que estão presentes representantes das igrejas de todo o mundo (nem todos são Bispos) com o objetivo de estudar o estado eclesial a determinado momento, através da partilha de experiências das comunidades em questão inseridos. O objetivo: ajudar o governo mundial do Sumo Pontífice – neste caso o Papa Francisco – propondo-lhe soluções para as temáticas suscitadas nos diferentes pontos do globo.